sexta-feira, 22 de abril de 2022

VEREADOR É ACUSADO DE AGREDIR PROFESSORA EM VOTAÇÃO DE PROJETO DE LEI NA CÂMARA DA CIDADE DE JOÃO ALFREDO.


A votação de um projeto de lei apresentado na Câmara Municipal do município de João Alfredo, no Agreste, terminou em confusão e foi parar na Delegacia. Os parlamentares discutiam a incorporação de gratificações ao salário de professores municipais. Um vereador discutiu com uma servidora pública e, segundo testemunhas, a agrediu verbal e fisicamente.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil como "vias de fato e difamação". A vítima foi, a professora, Maria Aparecida Freitas, de 56 anos, conhecida como Cidinha. Ela prestou queixa na Delegacia da cidade contra o vereador, David Santos (PSD), de 64 anos, que teria a agredido.

Segundo servidores, a estratégia do projeto de lei é não conceder o reajuste previsto por lei. De acordo com o Sindicato dos Professores de João Alfredo, o salário-base da rede municipal é de R$ 2.164,61 para professores com 150 horas aula, e de R$ 2.886,14 para 200 horas aula.

Esses valores são referentes ao antigo piso salarial nacional, mas, em fevereiro, o Ministério da Educação reajustou a remuneração mínima dos professores para R$ 3.845,63. Portanto, a prefeitura de João Alfredo precisa conceder um aumento superior a 30% para se adequar à lei federal.

Os professores recebem gratificações de acordo com as titulações que adquirem ao longo do tempo, como pós-graduações, especializações, mestrados e doutorados. O projeto nº 5, de autoria do prefeito Zé Martins (PSB), visa incorporar esses benefícios ao salário-base.

Com as gratificações incorporadas, os professores receberiam oficialmente como salário valores acima do novo piso nacional, o que faria com que a prefeitura não mais precisasse reajustar o salário-base.

Além disso, a lei não especifica o que vai acontecer com futuras especializações feitas pelos docentes, se serão também incorporadas ao salário ou se simplesmente não serão acrescidas à remuneração. Na prática, não se sabe se quem terminar um doutorado após a sanção da lei, por exemplo, receberá como doutor no contracheque.

Os professores foram à Câmara Municipal pedir aos vereadores para que não votassem nem aprovassem o projeto de lei da prefeitura. Eles vaiaram parlamentares e se manifestaram contra o prefeito Zé Martins, autor da proposta.

Durante a sessão, o vereador David Santos subiu à tribuna para mostrar apoio ao gestor municipal, o que irritou os trabalhadores.

"Eu tenho um bônus de ser aliado do prefeito e votar no projeto que ele manda para cá. Em meu tempo de aluno, professores educavam e não ficavam vaiando autoridades", disse.

No fim da sessão, o presidente da Câmara Municipal, vereador Walque Dutra da Silva (PSB), afirmou que o projeto estava aprovado em primeira votação e iria para as comissões de Finanças e Orçamento e de Educação. Isso causou a indignação dos professores.

Foi aí que a professora Cidinha entrou no Plenário e começou a discutir com o vereador David Santos. Depois da confusão na Câmara Municipal, os professores acompanharam a professora Cidinha até a Delegacia de João Alfredo, onde ela prestou queixa. 

(DO G1 GLOBO PERNAMBUCO)

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