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A
22ª Delegacia de Homicídios de Garanhuns situada no bairro da Brasília que tem
como titular o delegado João Lins realizou nesta terça-feira (3/10) uma das
maiores operações da cidade de Garanhuns no Agreste pernambucano, onde na
ocasião foram presas 18 pessoas envolvidas em diversas modalidades de crimes,
tanto na própria cidade como em cidades vizinhas. Cerca de 180 policiais civis,
20 delegados e 30 policiais militares participaram da operação que foi
denominada de GARANHUNS VERDE.
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De
acordo com as informações, a operação foi desencadeada há cerca de 1 ano e 6
meses, onde no decorrer, outras 13 pessoas foram presas em flagrante envolvidas
em quadrilhas organizadas por prática de assalto, tráfico de drogas e
homicídios.
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Durante
as investigações de prática de homicídios na cidade os Agentes da 22ª DPH
descobriram que estas pessoas estavam envolvidas com quadrilhas organizadas e
praticavam uma série de crimes em Garanhuns e cidades vizinhas. Com isto, foi
solicitado apoio do serviço de inteligência da própria Polícia Civil para
investigar os envolvidos. Tendo sido presos nesta terça-feira 18 deles que foram
identificados como: Thiago da Silva Araçá, Edgar Marques da Silva
(Empresário), Hélder Marcílio Lopes (Advogado), Antônio Jussimar
Azevedo, José Luciano da Silva (mototaxista) Maurício Balbino, Emerson da
Silva, vulgo “painho” Demário Barbosa dos Santos, José Antônio da Silva,
vulgo “Tonho do Posto” Giovana Lopes Vicente, José Rivaldo Gomes da Silva, vulgo
“Neno de Maria Gorda”, Laiane Naira Pinheiro dos Santos Lima, Cícero dos Santos
Camilo, vulgo “Ciço Grude”, Amanda Maria Santos Melo, Milena Santos Melo,
Gonçalo Soares de Melo, vulgo “Coroa”, Cristiano de Souza Silva,
vulgo “perneta” e um menor de 15 anos de idade. Mais outros 10 mandados de
prisões serão compridos, estes de pessoas que já se encontram presas em
presídios e cadeias da região.
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Dos
presos destacam-se o Ciço Grude que é apontado pela Polícia Civil como um dos
liderem de organizações criminosas. Ele havia sido preso recentemente durante a
Operação Sem Fronteira, deflagrada pela Polícia Civil de Alagoas, mas já estava
em liberdade. Outro apontado seria o Antônio Jussimar, este a polícia considera
um dos elementos mais perigosos da organização criminosa, ele atuava em diversas
práticas de assaltos na região e tinha como comparsa o Edgar Marques que havia
sido preso outras vezes com carros roubados e clonados, um menor também teria
envolvimento nos crimes.
Uma
prisão em Gravatá, com participação efetiva da Polícia Rodoviária Federal,
Agentes da 22ª DPH e Serviço de Inteligência da Polícia Civil e os presos foram
apresentados no plantão policial da cidade, onde lá se encontrava de plantão o
delegado João Lins, que tinha todo conhecimento da investigação que era
realizada por sua equipe em Garanhuns. Além do veículo Corola apreendido em
Gravatá, no dia anterior os Agentes da 22ª DPH também apreenderam na casa do avô
do menor, ao lado da PE-203 em Lagoa do Ouro, uma Hilux de cor prata, roubada e
clonada que tinha em seu porta luvas dois revolveres carregados com 10 munições
intactas. Em depoimento à polícia, os envolvidos informaram que haviam pego o
carro do avô do menor e deixado a Hilux na casa dele para não chamar atenção da
polícia, pois o carro ia ser usado na escolta do outro roubado e clonado, o
Corola apreendido em Gravatá. O menor teria ludibriado o avô para emprestar seu
veículo, pois eles sabiam que o carro era “certinho” ou seja, não havia qualquer
tipo de restrição veicular.
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Segundo
a Polícia Civil, outra pessoa que se destacou bastante durante as investigações
foi a Geovana Lopes. No celular dos presos em Gravatá foram encontradas fotos da
família e do agente que investigava a quadrilha. As imagens teriam sido
compartilhadas por Geovana através da rede de WhatsApp, áudios e textos
relacionados as imagens do Agente hostilizavam sua capacidade profissional como
também dos demais membros da Polícia Civil de Pernambuco. A partir desse momento
ela passou a ser um dos alvos da Operação Garanhuns Verde. Os Agentes
descobriram que Geovana além de ter envolvimento com os líderes da quadrilha,
desfilava na cidade usando carro roubado e clonado e demonstrava ostentação nos
lugares onde chegava. Com ela foi apreendido um Ford Ka, vermelho de placa
QLF-5609, roubado e clonado, que estava escondido na casa de sua mãe. Geovana
que é funcionaria terceirizada do INSS de Garanhuns.
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Após
sua prisão por Receptação de Veículo Roubado a Polícia Civil descobriu onde se
encontravam mais dois veículos Corolla clonados e roubados. Eles estavam em um
lava jato na Rua Capitão Tomás Maia, Centro de Garanhuns. Um deles, a polícia
investiga se era utilizado pelo advogado preso na operação, pois já havia
denúncia de seu envolvimento com os demais membros presos. A partir dessas
prisões o advogado virou alvo da operação e teve a prisão decretada pela justiça
de Garanhuns por outros crimes praticados, tendo durante o cumprimento de
mandado de prisão sido apreendido um revólver calibre 38 em sua posse. O outro
veículo pode ter sido usado por membros da mesma organização
criminosa.
Ainda
segundo a polícia, Emerson da Silva, o Painho, é apontado como a pessoa que
facilitava a clonagem dos veículos roubados, devido o mesmo possuir uma casa de
placas na Avenida Caruaru, Heliópolis em Garanhuns. Na casa dele a Polícia Civil
apreendeu ontem cerca de 70 placas de veículos e lacres de segurança, todos de
procedência duvidosa. Os veículos clonados eram vendidos a populares com preço
abaixo de mercado como também eram utilizados pela organização criminosa. Em
Paranatama os Agentes encontraram dois veículos vendidos por membros da
organização criminosa.
Maurício
Balbino e Tonho do Posto são investigados como as pessoas que forneciam armas e
munições a quadrilha para praticarem diversos crimes como mortes e assaltos na
região. Tonho do Posto também estaria envolvidos com outros investigados ligados
a Ciço Grude, que é investigado pela justiça alagoana como sendo o líder de uma
organização criminosa em Pernambuco já que outros envolvidos ligados a ele
praticavam crimes em diversos estados do Nordeste.
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As
jovens irmãs, Amanda Maria e Milena Santos também presas ontem, são filhas do
Gonçalo Soares, o Coroa, apontado como um dos maiores traficantes de droga da
região. Como ele se encontra preso, suas filhas eram quem faziam toda
movimentação financeira do tráfico. A partir do Coroa, apontado por outros
presos durante a operação como sendo o cabeça do tráfico de droga na cidade, a
Polícia Civil conseguiu prender John Mendes Bezerra, 22 anos, que seria o
principal homem ligado ao Coroa. Além de dois irmãos, Mike, Lebre e Leomário os
Agentes ainda prenderam o Guilherme Henrique, ele seria um dos braços forte do
Coroa e vinha fornecendo grande quantidade de droga aos membros da organização
criminosa apontados pelo Coroa.
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11
dos presos na Operação Garanhuns Verde, nesta terça-feira (3) foram levados a
presídios na região de Caruaru e as 04 mulheres foram encaminhadas para a
colônia penal feminina em Buíque, o menor de 15 anos foi apresentado na Funase
onde deverá cumprir medidas sócio educativas, O advogado por ter sido flagrado
de posse de um revólver, a autoridade policial constatou que não caberia fiança
aquele procedimento e ele foi apresentado ao poder judiciário que apontará seu
local de recolhimento no sistema prisional. A Polícia Civil informou que várias
outras pessoas estão desaparecidas e podem ser presas a qualquer
momento.
(Do Blog Do Adielson Galvão)








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