quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

POLÍCIA FEDERAL E POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL DEFLAGRARAM OPERAÇÃO EM VÁRIOS ESTADOS E PERNAMBUCO ESTEVE DENTRO DA OPERAÇÃO, A AÇÃO FOI PARA DESARTICULAR GRANDE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA QUE CLONOU MAIS DE TRÊS MIL VIATURAS DO EXÉRCITO.








A Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal deflagraram hoje, quinta-feira (24), a Operação Fiat Lux para coibir crimes contra o sistema veicular brasileiro. Até o momento, a Força-Tarefa identificou cerca 10 mil adulterações em veículos. Desse total, mais de 3.300 fraudes ocorreram em viaturas do Exército Brasileiro.

Mais de 400 Policiais Federais e Rodoviários Federais cumprem 82 mandados de busca e apreensão e 6 mandados de prisão. A Operação Fiat Lux ocorre, simultaneamente, em 11 Estados: São Paulo, Minas Gerais, Tocantins, Pará, Mato Grosso do Sul, Goiás, Paraíba, Ceará, Paraná, Pernambuco e Maranhão.

O Poder Judiciário, a pedido da Polícia Federal, determinou o afastamento das funções de 95 servidores do Detran. 85 são servidores do Detran-SP; sete, do Detran-TO; e três, do Detran-MG. 20 despachantes também foram afastados de suas funções no Estado de São Paulo.

O Inquérito Policial, instaurado no fim de 2020, teve origem após ter sido detectada a clonagem de veículos do Exército. Os números dos chassis eram utilizados ilegalmente com objetivo de obter documentos legítimos, de forma a tentar “legalizar” veículos oriundos de roubo ou furto.

A investigação apontou que as "clonagens" dos chassis do Exército só foram possíveis porque contaram com a participação de servidores do Detran e de despachantes. Equipes do Exército prestaram apoio logístico durante a deflagração da Operação Fiat Lux, sendo relevante ressaltar que a investigação não aponta a participação de integrantes do Exército nas fraudes.

A Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo prestou apoio na ação.

Crimes ao sistema financeiro:

Além da clonagem de veículos, a operação também identificou uma outra prática criminosa. Contando com a participação de servidores do Detran, cooptados pelo esquema criminoso, os envolvidos "criavam" veículos. Estes veículos fictícios existiam apenas no Sistema Federal da Secretaria Nacional de Trânsito permitindo, assim, a realização de financiamentos e a participação em consórcios. Em razão desta falsificação, os veículos eram dados como garantia em operações financeiras, configurando crime contra o Sistema Financeiro Nacional.

Crimes fiscais:

A investigação também apontou que servidores do Detran e despachantes inseriam, no Sistema Federal de Registro de Veículos Automotores, automóveis comprados na Zona Franca de Manaus - com isenção de PIS e Confins - e emplacavam indevidamente esses carros em São Paulo para burlar a fiscalização.

Com essa prática, o abatimento ilegal de cada veículo, a maioria caminhonetes, girava em torno de R$ 30 mil a R$ 40 mil.

Após isso, os veículos eram revendidos sem recolhimento dos impostos, tendo sido identificado o uso de documentos falsificados em aproximadamente 300 automóveis.

O prejuízo causado pelas fraudes veiculares identificadas pela investigação soma mais de R$ 500 milhões, sendo que em 10 meses de atuação foram recuperados R$ 35 milhões em veículos, entre eles: caminhões, caminhonetes e automóveis de luxo.

Os suspeitos deverão responder pelos crimes de inserção de dados falsos, financiamento fraudulento, lavagem de dinheiro e organização criminosa.


SORTEIO EM MARÇO 2022! PARA CONCORRER COLOQUE SUA PROTEÇÃO VEICULAR COM A GENTE E TENHA TODOS OS BENEFÍCIOS QUE VOCÊ E SEU VEÍCULO PRECISA!

LIGUE OU CHAME NO WHATSAPP (81) 9.9721-5678/ (81) 9.9256-0295.

Nenhum comentário:

Postar um comentário