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terça-feira, 9 de abril de 2019

“POLÍCIA FEDERAL DEFLAGROU "OPERAÇÃO GRANIZO" VISANDO DESARTICULAR GRUPO CRIMINOSO ESPECIALIZADO EM FRAUDES COM IDENTIDADE E CPF´S EM NATAL/RN”.




 


A Polícia Federal em Pernambuco deu cumprimento no dia 03/04/2019, por volta das 9h, 02 (dois) mandados de prisão preventiva em desfavor de MANOEL ANTONIO DA COSTA NETO, 47 anos e BRENO MARCÍLIO GONÇALVES DA COSTA, 27 anos, suspeitos de integrar grupo criminoso especializado em fraudes com identidades e CPFs em Natal/RN.

A ação foi realizada em razão de investigação desenvolvida em Pernambuco em conjunto com a Receita Federal do Brasil, que detectou a atuação do grupo nos Estados do Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco. Documentos cartorários e cédulas de identidade eram falsificadas com o intuito de obter CPFs falsos na agência da Receita Federal do Brasil em Goiana/PE.

Em 25/10/18, um adolescente, usando documento falso de maior de idade, foi preso em flagrante numa ação coordenada com o apoio da Polícia Civil em Goiana/PE, que logrou prender o jovem em atuação. Considerando a comprovação de sua menoridade posteriormente, ele foi liberado na audiência de custódia. Na continuidade da investigação, a PF conseguiu identificar outros elementos da organização criminosa e obteve da 25ª Vara Federal em Goiana/PE mandados de prisão preventiva e busca e apreensão, os quais foram cumpridos no último dia 03/04.

As buscas e as prisões foram cumpridas especificamente no município de Parnamirim/RN (região metropolitana de Natal) num condomínio de alto poder aquisitivo. Além de documentos comprobatórios das fraudes, foi possível apreender dois veículos, sendo um importado. Os presos são pai e filho, oriundos do município de Alexandria/RN, e têm, respectivamente, 47 e 27 anos de idade. Ambos foram levados à audiência de custódia em Goiana/PE e, em seguida, após confirmação de suas prisões preventivas, foram recolhidos ao COTEL- Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna.

Os presos respondem pela prática de crimes de falsificação de documentos públicos, inserção de dados falsos em sistemas da Receita Federal e organização criminosa, com penas que variam de 02 (dois) a 08 (oito) anos de reclusão. A PF tem mais 15 dias (contados da prisão) para concluir o inquérito, mas, ainda analisa os objetos apreendidos no intuito de identificar outros criminosos e localizar outros integrantes da quadrilha.

O nome da operação foi denominada Granizo em virtude de fazer alusão de uma forma metafórica a “chuva de documentos frios”.

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